O Ideal Ético Rosacruz em 12 Virtudes

O Ideal Ético Rosacruz em 12 Virtudes

27 de janeiro de 2022 0 Por Frater Hermanubis

1. A Paciência

A paciência contribui para o nosso bem-estar e facilita nossas relações com os outros.

2. A Confiança

A confiança deve ser aplicada em todas as áreas da vida e se tornar parte integrante da nossa personalidade, a fim de se manifestar plenamente em nosso comportamento… Devemos partir do princípio de que somos uma encarnação de Deus e de que evoluímos gradualmente para a Perfeição que lhe é própria, Perfeição que todos possuímos em estado latente.

3. A Temperança

A temperança corresponde ao caminho do meio… Por corresponder ao caminho do meio, situa-se entre duas fraquezas extremas: a indolência e a agitação. Dedicar-se exclusivamente à espiritualidade e ao estudo do misticismo, a ponto de negligenciar o corpo e de rejeitar tudo o que diga respeito ao mundo material, não denota nem bom senso nem sabedoria.

4. A Tolerância

A tolerância á virtude que consiste em aceitarmos que os outros tenham opiniões diferentes das nossas e possam expressá-las em qualquer questão… o que não significa que devamos nos sentir obrigados a compartilhar essas opiniões nem tampouco aboná-las… O melhor meio de nos tornarmos verdadeiramente tolerantes consiste em nos convencermos de que somos uma personalidade-alma em evolução, portanto, todos nós, sendo necessariamente ignorantes no que concerne à Verdade Absoluta.

5. O Desapego

O Desapego: Obviamente, é normal sentirmos certa atração pelas coisas materiais, pois elas são parte integrante da nossa existência e contribuem para o nosso bem-estar.4 Entretanto, é preciso cuidar para que esta atração não se transforme em um apego excessivo aos bens terrenos e não se torne um ideal de vida…. Seja como for, os bens que o ser humano pode adquirir no plano terreno só lhe são úteis se suprem as necessidades legítimas de seu corpo físico, ao mesmo tempo que contribuem para o desabrochar de sua personalidade-alma.

6. O Altruísmo

O altruísmo caminha lado a lado com a generosidade, assim como o egoísmo tem seu corolário na avareza. Uma pessoa poderá ser altruísta sem, todavia, crer em Deus ou pertencer a uma religião específica.

7. A Integridade

A integridade: Definitivamente, aquele que é desprovido de integridade ou de dignidade humana é indigno de si mesmo e da confiança que os outros depositam nele.

8. A Humildade

A Humildade: A base da humildade é o domínio do ego… O ego, segundo a Filosofia Rosacruz, não corresponde tão somente ao Eu objetivo, não é produto apenas de nossas funções cerebrais e dos processos de consciência que delas resultam. Ele é também o reflexo de nossa personalidade-alma e revela seu grau de evolução… Devemos, portanto, aprender a dominá-lo, não permitindo que ele subjugue nosso comportamento, canalizando-o para objetivos positivos e transmutando cada defeito em sua qualidade oposta.

9. A Coragem

A Coragem: A ociosidade é a mãe de todos os vícios. Um indivíduo desprovido de coragem não poderá desenvolver plenamente o Plano Interior, pois ele se priva de um grande número de experiências úteis à sua evolução… Em sua aplicação mais nobre, a coragem implica, antes, em perseverança, em constância, em humildade e em senso de responsabilidade.

10. A Não-violência

A não- violência: Se é verdade que todas as guerras têm origem nos instintos mais destruidores da natureza humana, a maioria delas, porém, é gerada por ideologias partidárias, que são, geralmente, de ordem econômica, política ou religiosa.

11. A Benevolência

O amor ao próximo: Se não amamos o nosso próximo, pelo menos devemos respeitá-lo, e jamais devemos tentar prejudicá-lo de nenhum modo e por nenhuma razão. O bem é todo pensamento, toda palavra e todo ato que contribui para a felicidade alheia.

12. A Sabedoria

A sabedoria é a síntese de todas as virtudes. Ser sábio é ser paciente, confiante, moderado, tolerante, desapegado, altruísta, integro, humilde, corajoso, pacífico e benevolente, o que requer grande autodomínio e algum grau de perfeição.

(“Fonte: Revista Universo Maçônico, Dezembro de 2010. Edição n. 14.”)