O Misterioso Manuscrito Voynich

O Misterioso Manuscrito Voynich

28 de dezembro de 2019 0 Por Frater Hermanubis

O Manuscrito Voynich é um livro manuscrito e ilustrado com um conteúdo incompreensível e que é conhecido como “o livro que ninguém consegue ler”.

Ao longo de sua existência registada, o manuscrito Voynich foi objeto de intenso estudo por parte de muitos criptógrafos amadores e profissionais, e todos os quais falharam em decifrar uma única palavra. Esta sucessão de falhas transformou o manuscrito Voynich num tema famoso da história da criptografia, mas também contribuiu para lhe atribuir a teoria de ser simplesmente um embuste muito bem tramado – uma sequência arbitrária de símbolos.

Já tinha sido datado por carbono como se fosse do começo do século XV (1400) e que se confirmou ao perceber que foi compilado por freiras dominicanas como fonte de referência para Maria de Castela, rainha de Aragão e escrito em “proto-romance”, o ancestral das línguas românicas de hoje, incluindo o Português, o Espanhol, o Francês, o Italiano, o Romeno, o Catalão e o Galego. O livro ganhou o nome do livreiro polaco-estadunidense Wilfrid M. Voynich, que o comprou em 1912. A partir de 2005, o manuscrito Voynich passou a ser o item MS 408 na Beinecke Rare Book and Manuscript Library da Universidade de Yale. A primeira edição fac-símile foi publicada em 2005 (Le Code Voynich), com uma curta apresentação em francês do editor, Jean-Claude Gawsewitch, ISBN 2350130223. O académico Gerard Cheshire, da Universidade de Bristol, no Reino Unido, alega ter conseguido a proeza de o desvendar, mas a comunidade académica e científica rejeita essa pretensão sem provas.

Características

O volume, escrito em pergaminho de vitelo, é relativamente pequeno: 16 cm de largura, 22 de altura, 4 de espessura. São 122 folhas, num total de 204 páginas. Estudos consideram que o original teria 272 páginas em 17 conjuntos de 16 páginas cada, outros falam em 116 folhas originais, tendo uma se perdido. Percebe-se, pelo desalinhamento à direita no fim das linhas, que o texto é escrito da esquerda para a direita, sem pontuação.

Análise grafológica mostra uma boa fluência. No total são cerca de 170 mil caracteres, num conjunto de 20 a 30 letras se repetem, além de cerca de 12 caracteres que aparecem apenas uma ou duas vezes. Os espaços indicam haver 35 mil palavras; os caracteres têm boa distribuição quantitativa e de posição, alguns podem se repetir (2 e 3 vezes), outros não, alguns só aparecem no início de palavras, outros só no fim; análises estatísticas (análise de frequência de letras) dão ideia de uma língua natural, europeia, algo como inglês ou línguas românicas.

Conforme datação por Carbono 14 feita pela Universidade do Arizona, o pergaminho data do início do século XV; Conforme a análise do “Mc.Crone Research Institut” a tinta é da mesma época, embora as cores dos desenhos sejam posteriores. Nas páginas finais aparecem anotações mais recentes feitas em letras latinas nas formas de alfabetos europeus do século XV.

Fonte: Wikipedia

Para baixar o Manuscrito Voynich em PDF clique AQUI. Quem sabe você não decifra este mistério? 😉

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