As 7 Grandes Regras de Paracelso para o Desenvolvimento Espiritual

As 7 Grandes Regras de Paracelso para o Desenvolvimento Espiritual

7 de março de 2022 0 Por Frater Hermanubis

Se durante alguns meses se observarem rigorosamente as prescrições que se dão a seguir,verás operar na tua vida uma MUDANÇA TÃO FAVORÁVEL, que jamais as abandonarás. Mas para que obtenhas o êxito desejado, é necessário, isso sim que adaptes a tua vida à estrita observação destas regras. São simples e fáceis de seguir, mas é preciso segui-las com perseverança muito firme. Não achas que a felicidade vale bem algum esforço? Se não és capaz de seguir estas regras tão fáceis, com que direito te podes queixar dos teus fracassos? Que custaria fazer uma experiência? São regras ensinadas pelas mais Antigas Sabedorias e existe nelas mais TRANSCENDÊNCIA do que a sua simplicidade te leva a supor.

I

A primeira é melhorar a saúde. Para isso deve-se respirar, com a maior frequência possível profunda e ritmicamente, enchendo bem os pulmões; ar livre ou assomando-se a uma janela. Beber diariamente, em pequenos sorvos, dois litros de água, comer muitas frutas; mastigar os alimentos do modo mais perfeito possível, evitar álcool, o tabaco e os medicamentos, excepto se por um motivo grave esteja submetido a algum tratamento.

II

Afastar absolutamente do teu ânimo, por mais razões que existam, toda a ideia de pessimismo, rancor, ódio, tédio ou tristeza. Fugir como da peste de todas as ocasiões de lidar com pessoas maldizentes, viciadas, ruins, bisbilhoteiras, indolentes, mexeriqueiras, vaidosas, ordinárias e inferiores por natural baixeza intelectual ou pelos tópicos sensualistas que constituem a base dos seus discursos ou ocupações.
A observância desta regra é de importância decisiva: trata-se de mudar a contextura espiritual da tua ALMA. É o único meio de mudar o teu destino, pois isto depende dos nossos atos e pensamentos… O AZAR NÃO EXISTE.

III

Faz todo o bem possível. Auxilia todos os desgraçados sempre que possas, mas jamais tenhas debilidades por nenhuma pessoa. Deves cuidar das tuas próprias energias e fugir de todo o sentimentalismo.

IV

É necessário esquecer todas as ofensas: mais ainda, esforça-te por pensar bem do teu maior inimigo: a tua alma é um templo que não deve ser profanado pelo ódio.

V

Deves recolher-te todos os dias aonde ninguém possa perturbar-te, nem que seja por meia hora, sentar-te o mais comodamente possível e NÃO PENSAR EM NADA Isto fortifica energicamente o cérebro e o espirito por-te-às em contacto com boas influências.

Nesse estado de recolhimento e silêncio costumam ocorrer-nos ideias luminosas, susceptíveis de mudar toda uma existência. Com o tempo todos os problemas que se apresentam serão resolvidos vitoriosamente pois uma voz interior te guiará em tais instantes de silêncio, a sós com a tua consciência. Esse é o DAIMON de que falava Sócrates. Todos os grandes espíritos deixaram-se guiar por essa suave voz interior. Mas não a encontrarás assim de imediato, tens que preparar-te durante algum tempo, destruir as sobrepostas capas dos velhos hábitos, pensamentos e erros que pesam sobre o teu espirito, que é divino e perfeito em si, mas impotente por causa do imperfeito do veiculo que lhe ofereces hoje para se manifestar. A carne é fraca.

VI

Deves guardar silêncio absoluto de todos os assuntos pessoais;abster-te como se tivesses feito juramento solene, de referir aos outros, por mais íntimos que sejam, tudo quanto pensas, ouças, saibas, suspeitas, aprendas ou descubras. Durante muito tempo pelo menos, deve ser como CASA MURADA ou JARDIM FECHADO: é regra de suma importância.

VII

Nunca temas aos homens nem te inspire sobressalto o dia de amanhã. Mantém a tua alma forte e limpa e tudo te correrá bem. Nunca te julgues só, nem débil, porque há atrás de ti poderosos exércitos, que não concebes nem em sonhos. Se elevas o teu espírito, não existirá mal que te possa tocar.

O único inimigo a quem deves temer é a TI MESMO. O medo e a desconfiança do futuro são mãe funesta de todos os fracassos, atraem as más influências e com elas o desastre. Se estudares atentamente as pessoas de “boa sorte”, verás que instintivamente observam grande parte das regras antecedentes; muitas das que obtêm riquezas, o mais certo é que não são de todo boas pessoas, no sentido justo, mas possuem muitas das virtudes que acima se mencionam.

Por outro lado, a riqueza não é sinónimo de felicidade: pode ser um dos fatores que a ela conduz, pelo poder que nos dá para exercer grandes obras nobres, mas a felicidade mais duradoura só se consegue por outros caminhos, lá onde não impera o antigo SATÁN da lenda, cujo verdadeiro nome é o EGOÍSMO. Nunca te queixes de nada. Domina os teus sentidos e foge tanto da modéstia como da vaidade, porque são funestas para o êxito. A modéstia retirar-te-á forças e a vaidade é tão nociva, que é como se disséssemos pecado mortal contra o Espírito Santo. Muitos grandes espíritos caíram despenhados dos mais elevados cumes por causa da vaidade, devendo a ela a sua queda muito possivelmente Júlio César, aquele homem extraordinário que se chamou Napoleão e outros.

Aprofunde-se