O Livro Tibetano dos Mortos
8 de dezembro de 2020É um texto tido como sagrado no Tibete, cuja intenção é guiar a consciência de uma pessoa através de momentos a serem experienciados por ela após a morte – intervalo, segundo o texto, compreendido entre a morte e o renascimento. Além disso, o livro contém capítulos que abordam os sinais da morte e os rituais a serem realizados para o funeral do corpo. Seu conteúdo é fundamental para os processos de iniciação das escolas budistas tibetanas.
O Bardo Thödol, também conhecido como O Livro tibetano dos Mortos, pertence a essa categoria de escritos que não interessam apenas aos estudiosos do Budismo Mahayana, mas também e especialmente – pelo fato de possuir um profundo humanismo e uma e uma compressão ainda mais profunda dos segredos da psique humana – ao leitor comum que procura ampliar seus conhecimentos da vida.
Esse tratado dos mortos é tão detalhado e tão adaptado às aparentes modificações na condição do morto que qualquer leitor sério ver-se-á propenso a perguntar se esses velhos sábios lamas não teriam, afinal de contas, apreendido algo da quarta dimensão e levando o véu de um dos maiores segredos da vida.
C. G. Jung
O livro não é um cerimonial fúnebre, mas um conjunto de instruções para os mortos, um guia através dos cambiantes fenômenos do reino do Bardo, esse estado de existência que continua por 49 dias após a morte até a próxima reencarnação.
Ficha
Título: O Livro Tibetano dos Mortos
Título Original: The Tibetan Book of Dead
Organizador: W. Y. Evans-Wentz
Editora: Pensamento
Tradução: Jesualdo Correia Gomes de Oliveira
Edição: 2017
Páginas: 192
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